As obsessões são pensamentos, imagens ou impulsos repetitivos e persistentes. Acontecem involuntariamente e são indesejadas.
As compulsões são atos (físicos ou mentais) que o indivíduo se sente forçado a fazer, com a finalidade de neutralizar a obsessão.
Exs.:
– pensamento de contaminação levando a rituais de lavagem.
– dúvida patológica levando a conferência repetidas vezes de fechaduras de portas, janelas, gás, etc.
Em alguns casos, não há conexão entre o evento temido e a compulsão, como por exemplo, não pisar em linhas para evitar danos a uma pessoa amada.
Esses sintomas tomam tempo (mais de uma hora por dia, pelo menos). O critério do tempo é essencial para distinguir o TOC de comportamentos comuns na população (ex.: verificar duas vezes se a porta está trancada).
Quando o TOC não é tratado, seu curso é crônico, frequentemente com os sintomas tendo aumentos e diminuições de intensidade.
Quando tratados cerca de 60% dos pacientes apresentam alívio satisfatório dos sintomas.
A associação de medidas farmacológicas e não farmacológicas (psicoterapia) apresenta melhores resultados no tratamento.
Esse post não tem a intenção de fornecer conhecimento suficiente para o auto diagnóstico, mas sim levantar a suspeita e informar sobre um transtorno tão complexo e cheio de nuances. O diagnóstico deve ser feito, exclusivamente, por um especialista.
Dra. Nicole Mazzeto, psiquiatra
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Av. Bady Bassitt, 5285, São José do Rio Preto